domingo, 31 de agosto de 2014

Barulheira



Socorro, quanto barulho!!! Que falta sinto do silêncio! Já acordamos com um despertador irritante. Depois começa a sinfonia: barulho da torneira, barulho de carro, da TV alta no jornal, da cachorrada latindo pro povo na rua...

Depois vem o trabalho. Segunda é o pior. Dia de fechar caixa do final de semana, de fazer balanço, de adiantar tudo. Barulho, interrupções. Conversa. E aqueles benditos carros tocando um funk de péssimo gosto em último volume. Aliás, daqui a um tempo essa gente vai dar lucro pras empresas de aparelhos auditivos.

Chegando em casa, barulho de conversa, mais TV, You Tube no bendito "Luba TV" (que por sinal gosto, mas só acho que ele deveria falar menos palavrão já que a criançada o adora...). "Mãe me ajuda", "mãe me leva no ballet". MÃE!!! Ser mãe é maravilhoso, mas é bem barulhento. Silêncio e mãe são antônimos.

Então sentamos um pouco. Pronto, já ligamos a TV. Ou uma música. não sabemos ficar sozinhos  em silêncio.  "Está passando em sua rua o carro das panelas. Consertamos panelas, trocamos cabos..." Vou jogar uma panela na sua cabeça, isso sim!

O sonho de minha vida, neste momento é um dia no campo, sozinha. Acordar, ler, comer o que eu quiser, fazer o que eu tiver vontade. E curtir o silêncio. Mas só por um dia, porque depois vou sentir falta da barulheira, dos cães e até do carro das panelas. Do funk não, nunquinha!

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