domingo, 26 de janeiro de 2020

Eu amo gatos, e você?


 Engraçada a vida dos gatos. Dormem entre doze a dezesseis horas por dia, tem comida, sombra e água fresca, relaxam assistindo Netflix com os donos e acompanhando a execução das tarefas da casa. Aliás, já comentei aqui numa postagem anterior, Mia, a gata de apartamento, que para os gatos, somos uma grande família, cada um com sua função, gatões e gatinhos. E ele é mais um dessa família. Não sabe que somos diferentes, de espécies diferentes, mas nos ama a todos.

Ele nos dá banho, e mordidinhas para ajeitar nosso pelo. Sabe quando estamos chateados e simplesmente fica ao nosso lado. É independente, livre, não precisa de ninguém para se resolver. Um gato na selva se vira sozinho, caça. Alguns ainda caçam pelo instinto. Outros já estão tão domesticados que nem fazem mais isso.



Minha gatinha, Mia dormindo pendurada


Sempre que me perguntam: gato ou cachorro? Minha resposta é óbvia: Gata (prefiro as fêmeas por serem mais dóceis e fiéis ao dono, principalmente depois que são castradas). Elas são bem autônomas, o cachorro é dependente.  Creio que a escolha do tipo de animal que cada um terá é bem de acordo com sua personalidade. Eu, por exemplo, gosto de tranquilidade, de não ter muito trabalho com um animal, não gosto de limpar cocô do quintal, xixi, não tenho tempo para passear com ele todos os dias. Nem para dar banho constantemente, tosar. Não tenho tempo nem disposição. Minha personalidade bate com o comportamento de um gato. Não é carente de atenção 24 horas por dia, faz suas necessidades na caixa de areia, que não precisa ser limpa toda hora, deita ao seu lado e assiste TV, acompanha sua leitura, não fica latindo e fazendo barulho quando passa um carro, ou uma pessoa.



Safira, a gatinha do vizinho, "atrapalhando" minha foto para o instagram


E olha que minha gata Mia é até bem carente. Ela fica o tempo todo com alguém da casa. No sofá, na cama ou até no tapete da cozinha quando estou fazendo janta. É uma companhia doce e silenciosa. Quando falo com ela, responde com um miado, ou um piscar de olhos, um passar entre nossos pés e às vezes nem responde, só mexe a orelhinha...Já o cão vem pular, latir, correr ahhhhh. Realmente, a escolha do animal tem que ser muito bem analisada de acordo com a personalidade e hábitos da família que o adota, para que depois não haja arrependimento, pois é um ser vivo, que merece respeito e amor. Imagino o que se passa no coração de um bichinho abandonado. Nem quero pensar porque já me dói.

Mia experimentando minha nova estante de livros


O gato foi minha escolha. Já tive cães na casa dos meus pais e percebi que não é para mim. acho fofo, lindo, quero pegar no colo, mas...na casa deles. E, assim, sugiro a cada um que analise bem antes de adotar um animal, pois é como ter um filho: não tem volta. Trouxe para casa, tem que cuidar e amar, prover o necessário, dar remédios, vacina, banho. Cuidar até o final da vida dele, na saúde e na doença, pois ele precisa da gente.

Frida e Safira, as gatinhas do vizinho que deram cria no mesmo dia e que compartilham os cuidados com sete gatinhos


2 comentários:

  1. Ah, sou suspeita demais pra falar! Sou gateira de coração, tenho 3 felinos em casa, todos meninos, e são meus amores! Acho interessante como cada um tem sua personalidade diferente do outro e concordo plenamente que antes de adotar um bichinho, é essencial conhecer suas preferências, se vc gosta realmente de determinado tipo de costume e se vc tem como mante-los, pelo próprio bem do bichinho.:)

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    1. Tem que ser uma adoção responsável e não no calor do momento. Saber que terá responsabilidades, mas também muito amor!

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